Fermentação alcoólica – História (2)

Fermentação alcoólica - História (2)

Vários cientistas, incluindo Erxleben, De La Tour, Schwann e Kützing, fizeram descobertas no século XIX que revelaram que a levedura era a causa do processo de fermentação. No entanto, Eduard Buchner não recebeu o Prêmio Nobel de Química até 1897, quando descobriu o papel da enzima zimase na fermentação alcoólica.
Esta descoberta despertou o interesse de outros pesquisadores, incluindo Harden e Young, que em 1904 demonstraram que a fermentação dependia de uma substância de baixo peso molecular que podia ser retida nos poros de uma membrana de diálise.
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Para reiniciar a fermentação, basta adicionar novamente a levedura. A coenzima, uma mistura de íons fosfato, difosfato de tiamina e NAD+, foi descoberta por Harden e Young e caracterizada em 1935. O bioquímico Otto Heinrich Warburg e Hans von Euler-Chelpin descobriram em 1929 que a nicotinamida adenina dinucleótido (NADH) desempenha um papel fundamental na fermentação interna. Erwin Negelein e Hans Joachim Wulff demonstraram a importância da enzima álcool desidrogenase em determinados sub-processos através da cristalização de subprodutos de fermentação em 1937.
Desde meados do século XX até hoje, as novas descobertas têm se concentrado exclusivamente na melhoria dos procedimentos de fermentação alcoólica, com especial atenção para a melhoria da eficiência industrial através da cuidadosa seleção de cepas de levedura, manutenção da temperatura de operação ótima e aplicação de processos de fermentação contínua através de biorreatores.
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